sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

A posse


 
Estou feliz. Em pleno período turbulento, no que vive o mundo, o Brasil, penso que a renovação nos ares político-administrativos é extremamente benéfica. Está aí o motivo real da minha alegria: a troca de liderança, principalmente em solo Caenense.

Sei, invariavelmente, que este tipo de abordagem ainda estimula mazelas politiqueiras, aonde, mesmo se teimassem em existir, sob minha visão, seria apenas no processo eleitoral. Mas como não se institui uma teoria, tenho que me submeter, a argumentos sintéticos tipo:

- Ahhhh... agora ele quer se encostar;
- Humm... tá querendo uma besteirinha;
- Ahamm... Já está puxando o saco;
- Entre várias outras “piadinhas” que minha criatividade não conseguiu imaginar.

Voltando ao que interessa e colocando em pauta o que realmente acrescenta, prefiro acreditar no princípio verdadeiro e positivista do ser humano, enaltecer a criatividade dele e, por sua vez, depositar esperança em dias melhores a nossa terra. Vou neste caminho pelo fato da existência, genérica por enquanto, de algumas novas ideias, de uma estrutura menos coronelista e pela instauração simpática de um tratamento igualitário, respeitando o direito de escolha dos cidadãos.

Caém vive um momento crítico - permitindo-me um comentário pessoal – pela sua deficiência orçamentária, além da ausência de iniciativas geradoras de rendas extras, importantíssimas à sobrevivência qualificada de um pequeno município. Os problemas existem, não são poucos, mas, justamente para isso é que existem os líderes, os gestores, que conduzirão da melhor forma possível - pelo menos é o que se espera - os destinos de seus liderados.

Penso, sem querer influenciar, já o fazendo, que a introdução desse novo mandato pede intervenções estritamente administrativas, eximindo, de forma profunda, dos excessos. Medidas racionais como um bom planejamento, mesmo sendo quase que imperceptíveis aos olhos do povo, serão cruciais para uma alavancagem a curto ou médio prazo - nossa terra precisa claramente de um choque de gestão, a ponto de impactar no inicio, porém teremos respostar positivas no futuro. Se houver coragem, se faz!

Por fim, minhas demonstrações de esperança por uma grande melhora. A mim, como parte dos Caenenses, cai a responsabilidade de cobrar, vigiar, criticar, denunciar e parabenizar, conforme o momento. Estamos às margens de empossar um novo prefeito, e, anexa a este ato simbólico, segue a esperança, por parte de todos Caenenses de verdade, de termos uma cidade sempre melhor. Ao desafio!

 

Por Rafael Muricy.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Mensagem de agradecimento do Prefeito eleito Arnaldinho Oliveira aos Caenenses.


Caros amigos e amigas caenenses,
Agradeço, em nome dos incansáveis militantes da nossa campanha, pelos votos recebidos de todos aqueles que não perderam a esperança e atenderam ao nosso convite para a construção de uma nova gestão, capaz de enfrentar as contradições e desafios de uma cidade tão bela quanto injusta.
Ao longo dos últimos meses, compartilhamos sonhos e ideais. Multiplicamos a coragem e a ousadia para lutar contra inimigos que muitas vezes eram invisíveis, mas sabíamos que existia. Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos, e a importante vitória que conquistamos mostra a força de um projeto coletivo de amor e respeito por Caém.
Em incontáveis visitas alistamos pessoas dos mais diferentes “campos de batalha”: foram estudantes, idosos, funcionários públicos, trabalhadores rurais, gestores da educação, e tantos outros grupos que ficaria impossível mencionar todos.
Arrisco-me a imaginar em realizar o sonho do coletivo, da unidade, do indivisível, independente de lado partidário: do Caém!
Foi à política dos miúdos contra os graúdos, dos milhões contra os tostões, do moinho contra o “obaaa...”: agora será o mandato da renovação e do ressurgimento de uma cidade que nunca deveria ter deixado ser “Caém-BA, meu orgulho!!!”
Minha campanha não seria a mesma sem o apoio de minha família (alicerce da vida de qualquer pessoa), dos meus amigos (militantes fieis e incansáveis) e do povo caenense que acreditou em Arnaldinho e Bruno como uma nova forma de se fazer política, sem agressões e politicagens, prezando o olho no olho, dialogando com os eleitores de maneira franca e propositiva.
Por isso, reafirmo o meu compromisso com as propostas apresentadas. Espero construir um mandato transparente, participativo e colaborativo, enriquecido com a certeza que não medirei esforços para trabalhar e lutar pelo bem comum de todo o povo caenense.
Muito obrigado! Vocês fazem parte dessa história!
Arnaldo Oliveira Filho.

(O texto acima é de total responsabilidade do autor.)
Atenciosamente, Equipe PolitiCaém.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

O Desafio...



Acabou... digo, começou. Findou o processo eleitoral que definiu nossos representantes durante o período 2013/2016, e em nós, que sempre depositamos esperanças em uma Caém de futuro melhor, vive a realidade das inúmeras dificuldades e desafios que precisarão de cargas de responsabilidade e competência para margear a superação. Após dois momentos plásticos, porém não pouco importantes para a democracia – a campanha eleitoral e a comemoração da vitória, nas urnas – se inicia a fase real, caracterizada pela imensa representatividade que deverá ser incorporada com sobriedade pelo nosso novo gestor.
O povo Caenense, mais uma vez, demonstrou sua força e apesar das opiniões contraditórias, típicas de um grande regime, a maioria se estabeleceu. A tristeza ou alegria; a conivência ou discordância; enfim, a crença ou incredulidade devem ceder a torcida positiva e, principalmente, as ações de fiscalização e acompanhamento do novo governo. Caém necessita de alma coletiva, como a pertinente em períodos eleitorais, para forçar a condução de um governo justo, honesto, para todos, sem as mesquinhagens tradicionais, a visualizar, apenas, os que acreditaram em suas propostas.
Pelos poucos, porém importantes momentos que tive a possibilidade de interagir com o candidato eleito, Arnaldinho Oliveira, vi, como pontuei em algumas citações anteriores, muito cuidado com as palavras e uma incrível customização, de acordo com o perfil do eleitor abordado, na arte de pedir o voto. Isso, na minha humilde opinião, fez a diferença, e o convencimento obteve resultados surpreendentes.
Ao prefeito eleito peço, uso até a suplicação – exercite o que um administrador competente age em uma sobrevivente empresa, emprestando sua experiência e sabedoria para o uso de atribuições futuristas, contrapondo ao exercício retrogrado e imediatista; e a sobriedade de usar a “caneta” para o bem, sem as naturais perseguições e vinganças, simplesmente por não atingir a unanimidade.
Pelo ímpeto, pela sabia leitura do momento eleitoral de nossa terra e, com destaque, pelo grande respeito que tenho as escolhas do povo Caenense, tenho a obrigação e responsabilidade de parabenizar e depositar força ao novo prefeito, ao prefeito de todos – grande mandato a você Arnaldinho.
Por fim clamo aos vereadores eleitos, que são independentes, e para isso são remunerados: exercitem o apoio as grandes decisões do executivo e abatam, fortemente, as más. Saibam, nós estamos dispostos a assim agirmos. Caém tem um povo corajoso, e vocês eleitos, neste momento, são a prova clara disto. À luta Caém!

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O que vemos hoje nas eleições Caenenses.



Entre percalços esclarecidos pelo momento, Caém se vê, em meio a um de seus setembros tradicionalmente mornos, agitado, pelos grandes eventos eleitoreiros; e temeroso pelas potenciais definições que a pouco acontecerão. Admito-me admirado pelo retrato atual dessa “política” – como tradicionalmente são definidos, em nossa Caém, os períodos eleitorais –.
Adentrando na disputa, muitos relatos merecem ressaltos. Tradicionalmente, independendo das classificações desses dois candidatos, tampouco de onde e quando vieram, o afunilamento das campanhas eleitorais de nossa terra, sempre se caracterizou pelo vigor de suas competições, contudo, em momentos atuais, não absorvemos características diferentes, Edgar Moreira e Arnaldinho Oliveira, figuras tarimbadas, exclusivamente pelos sobrenomes tradicionais que carregam, se arremetem aos desafios estimulados de um para o outro. Disputa forte, estimulante, me arrisco até defini-la como questão de honra para ambos.
O desenho deste desafio que os dois agarraram, define-se pela pobreza de popularidade, porém, como de costume em nossa medíocre sociedade, o fenômeno da “obrigatoriedade” de tomar partido e, principalmente, o pecuniarismo tratou de resolver à problemática, e as tendências populares, como propõe a física, procuraram seguir em circunstancias vetoriais. Vejo de forma clara a existência das chamadas rejeições e, fixando neste fundamento, parte considerável do eleitorado se decide pela incompatibilidade, por motivos variados, ao candidato opositor – inexiste, de ambos os lados, uma militância espontânea, fenômeno facilmente explicado pelo fraco histórico político-ideológico dos dois atuais pleiteadores do executivo Caenense.
A fotografia sintética – num esclarecimento misturado aos fatos contemporâneos – dessas eleições, a faltar quase 20 dias para a definição do pleito, se mostra surpreendente. A princípio, sem a presença de um simples opositor e, aparentemente, detendo o controle da maioria da população, Edgar Moreira, tinha o caminho livre para se consolidar a mandatário do município de Caém, entretanto, após turbulentas negociações, regadas a desentendimentos segmentados, a oposição, na marra, formou, no último momento, uma improvisada chapa majoritária, constituída por Arnaldinho Oliveira e o jovem Bruno, grande cara, de futuro, confuso as vezes, mas a quem tenho grande admiração. Assim, ao caminhar inicialmente neste contexto, com as cartas na mesa, começou um jogo, a princípio, pré-decidido, mas, por falta de habilidade da situação, emparelhou.
Como características, temos muitas, em somente dois candidatos. Os prefeituráveis, detêm personalidades infinitamente opostas, sinto que isto definiu o crescimento súbito do grupo opositor, fenômeno ocorrente nestes últimos meses da eleição. Moreira age com honestidade transbordante e reage com muitos excessos; Oliveira é calculista e pensa muito antes falar e/ou agir. Ao seguir este raciocínio, podemos moldar e reconhecer o caminho a que tomou esta disputa. Para se estabilizar no mundo obscuro e complexo da política, principalmente em momentos de conquista, é necessário a pratica da arte teatral, e, nessas intermináveis cenas conjugais, o candidato deve sempre interpretar o “mocinho”.
Pra encerrar, defino esta eleição “traiçoeira”, porém com um simples desequilibrador: o prefeito atual, que mesmo com sua administração pouco inspirada, imediatista e desprovida de ações visionárias, seu estilo político, enfeitiçou o povo Canenense. Pra isso não vemos explicações, temos fatos. À luta Caenenses!


quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Às próximas eleições. Sim, elas chegarão.



Estava com vontade de escrever nessa semana, mas como não nasci rico, tive que trabalhar, alias, tenho que trabalhar. Enfim encontrei um tempo com a cabeça boa, para relacionar minhas ideias e sentimentos aos que teimam em nos seguir, em seguir o PolitiCaém. Como o dia é da independência, o escolhi como tema, e, como de costume, seguirei nossa sina de correlacionar tudo a nossa bendita política, agora principalmente, por presenciarmos efervescentes momentos, de modo que os nervos estão a flor da pele.

Ao trilhar pela margem desse marco, pensei na tal liberdade bebida por Caém, e guiando-se pela lógica, no usufruto factual dos acontecimentos. Não sei o que os postulantes ou detentores do poder pensam a respeito, mas, antes de tudo, eles precisam de conscientização ou, pelos menos, de sensibilidade com a situação de nossa terra. Diante destes entre outros recursos que também podem ser explorados, concluí e confirmei minha teoria: nossa Caém precisa de um Pai. Porém, quando digo pai, reflito àquele que faz sem querer nada em troca, que trata seu filho com carinho, que investe no seu futuro sem descuidar de seu presente, enfim, refiro-me ao prazer que as boas ações podem proporcionar.

Então, conduzido pelo instinto e pelas ultrapassadas e/ou inexistentes ideias que ainda optam pelo comparecimento, militemos pelo arregalar dos olhos de nossos pares contemporâneos, e através das palavras e escritas, sempre induzidas pelo poder inexorável da política, contemplaremos os dias futuros de Caém. Agora é pra valer! Temos o conceito, a ideia, a palavra, o sangue, o amor por Caém e seu povo, a raça, a coragem, a hombridade biônica e, principalmente, a juventude – nós sabemos quem somos e o que queremos. Pela liberdade real de nossa terra, atrelada a um projeto interpessoal e intransferível, independente do líder; e pela antecedência de um mês, do último pobre pleito, no que tange a historicidade político-eleitoral Caenense, estabeleceremos o nosso jeito, o novo jeito de se fazer política.

Tantas necessidades, tantos problemas, tantas deficiências... basta olharmos, mesmo que sem demasia, para nossa cidade, vemos os desafios que devemos, podemos e temos que ultrapassar. A demagogia, guiada aos interesses vaidosos e pessoais, travestidas de “boas ações”, já deu.

A respeito desta eleição, por fim, sugiro que pensemos na competência com coragem, para poder executar; na honestidade com boas influências, para poder administrar; e no amor com proximidade, para poder visualizar. Precisamos, neste momento, de um líder presente, que desmembre-se como seguro, comprometido e empreendedor, pelo próprio conceito popular. Pense nisso.

domingo, 26 de agosto de 2012

Especial eleições 2012

O PolitiCaém cumprimenta todos os Caenenses e lança a partir desta data, em parceria com o povo de nossa terra, o projeto de cobertura, do nosso modo, das eleições municipais.

Entrevistas, curiosidades, pesquisas, tudo sob o ponto de vista de quem enxerga a política de outra forma, com verdade e ideologia.

Acompanhe, participe, vamos promover a festa da democracia, sempre vislumbrando um futuro próximo de novas e competentes ideias.


Grande abraço da Equipe,

PolitiCaém | O Blog da política Caenense.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Entrevista com Fagundes - A Notícia



Fagundes, 55 anos, casado, pai de dois filhos, técnico em mineração e empresário, natural de Nísia Floresta (RN), residente em Jacobina desde abril de 1983.
Maria da Conceição Lopes – Advogada: Fagundes, há quatro anos atrás você atacou de forma intensa a política e a forma de administração do ex-gestor, hoje seu líder político. A repercussão desfavorável em relação à sua "nova aliança" encontra-se ativa na população. Não seria isso uma forma de demonstração de que não há segurança no político Fagundes?

Fagundes -
Líder político? Comigo isso não existe. Somos aliados em busca de algo novo. É absolutamente normal que haja uma repercussão nesse sentido. Marchei com a situação até o dia da eleição em 2008. Antes mesmo de a prefeita assumir eu já era oposição. Não podia ser conivente com o que assisti de perto. Por fim, segurança no político FAGUNDES vocês não vão ter nunca. Entrarei como empresário, com uma visão administrativa, de crescimento, de prosperidade. Político aponta dedo. Fagundes corrige o erro. Político fala mal. Fagundes aconselha. Muito prazer, Fagundes.

Júnior Federal – Policial Federal: O que levou Dr. Rui Macedo, de última hora, reverter uma situação com Juliano Cruz, e colocá-lo como candidato a vice prefeito, já que um dos motivos do "racha", segundo comentários na cidade, foi a escolha do nome do vice?
Fagundes
O vice-prefeito de uma cidade exerce uma função de suma importância. Acredito que tenha que ser uma decisão pensada, e não de ultima hora. Várias pessoas foram sondadas para poder melhor exercer o cargo. Fui escolhido pelos representantes dos partidos da base da candidatura. Não votei, apenas fui votado.


Mateus Sousa – comunicólogo: Você não é conhecido da juventude, não tem carisma político. Qual a sua opinião para ter sido escolhido no lugar de Juliano para ser o candidato a vice-prefeito?
FagundesFui escolhido justamente por ser isso que você diz que não sou. Pai de dois jovens, sou amigo dos amigos dos meus filhos. Orgulho-me de ter o respeito e carinho dessa massa juvenil. Sou gritado na feira livre, sou o que sento na matriz, que jogo dama na missão e no mercado velho. Sou Fagundes. Apenas...

Mateus Carvalho – publicitário: É público e notório que o atual governador Jaques Wagner odeia o político Rui Macedo, isso atrapalha vocês e tira confiança do eleitor em votar na chapa pois sabem que se acontecer a vitória Jacobina pode ter um atraso devido a esse motivo. Você tem alguma ideia para conter esse problema?
FagundesAcho que nos ajuda. O desgaste do atual governador da Bahia está passando dos limites. Brincando com segmentos essenciais para um país que se considera em desenvolvimento. Por favor, ignorar a educação não dá.
Vanessa Tínel – Estudante Assistência Social: Rui vem de um desgaste de duas derrotas seguidas, vai enfrentar duas máquinas, uma da prefeitura e outra do governo do estado, isso não desanima?

Fagundes – Só uma coisa poderia me desanimar. Acordar na segunda feira pós-eleição e pensar que poderia ter feito algo para o pior não acontecer. É isso que estou fazendo. Atendendo a um pedido dos meus amigos, conhecidos e população em geral que não aguentam mais. A maior máquina deste país é um pedido de socorro!

Simão Pedro – estudante do Yolanda: Fagundes, todos sabemos que derrotar a situação, que está frente ao governo não é fácil. Porém, qual o plano de metas, será apresentado pelo grupo, para o bem estar e melhoria do povo jacobinense?

Fagundes – Respondo agora a pergunta de um amigo do meu filho. Tenham certeza que também é meu amigo. Teremos três intensos meses pra demonstrar nosso plano de metas. Repito: As grandes indústrias que se pode pensar pra Jacobina chama-se educação e saúde. Serão quatro anos nunca vistos nessa cidade.

Equipe A Notícia: Fique a vontade para fazer as suas considerações finais.
Fagundes
– Quando cheguei em Jacobina, em plena micareta, em abril de 1983 como estagiário da mineração, nunca que poderia imaginar responder essas perguntas. Dei cada passo, construí cada degrau pra um dia chegar a esse patamar de respeito e consideração mútua com a população jacobinense. É uma experiência diferente, ousada. Entro com o objetivo de acrescentar. Se for para diminuir, nunca me prestaria a esse papel. Rui Macedo terá um parceiro ao seu lado. Um grande abraço, Fagundes.
 

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Agora é pra valer!


Pensei que ficaria mais triste, entretanto, por incrível que pareça, me esbaldei com a companhia de meu velho – recém operado e passando por uma ótima recuperação. Vai dar tudo certo! – e de nossa família, que tanto vem o apoiando. Então, apesar da ausência de minha Caém, numa data tão especial e frequente em minha vida, realmente passei o São Pedro feliz.
Como todo fanático e abduzido por temas “exóticos” como sou, e por mais que o tempo se encarregasse de me consumir as horas, jamais me afastaria da curiosidade e/ou ansiedade de receptar as eloquências vindas do centro-norte do estado Bahia, precisamente, da nossa metrópole Caém e sua sina determinada de produzir histórias e estórias. Sim, e elas vieram, claro, necessitadas de retoques, interpretações imparciais e algumas pitadas de humor.
Começando pelo inicio, para não me julgarem injusto, no dia dezessete do mês passado, um sábado, formou-se a primeira das, pra variar, duas candidaturas ao executivo Caenense. Edgar Moreira foi o escolhido (ou escolhedor) a candidatar-se a sucessão do consolidado e inteligente (por mais que alguns insolentes teimam na discordância) Gilberto Matos. – Convenção bem povoada, emocionante para alguns, vibrante para outros e, óbvio, garganteira para os que sabem que nesse momento só saem palavras que o povo quer ouvir. O museu de grandes novidades!
Daí em diante se intensificou o ardente e infinito trabalho da oposição, unificar, em 15 dias, o que não se conseguiu em quase quatro anos, unir a desunião completa. É, mas milagres acontecem e Arnaldinho Oliveira, dessa vez, conseguiu realizar, do seu jeito, seu primeiro sonho: uma candidatura fixa, em torno da oposição – ou situação, só precisariam lhe apoiar –. Sendo assim, mesmo com algumas frustações e descontentamentos de “desistentes” e até de componentes de chapa majoritária, o desfecho traçou o retrato dos próximos três meses barulhentos de nossa terra.
Agora começa, na prática, o jogo. As estratégias enxaguam as possibilidades, as cartas decaem sobre a mesa e os argumentos e decisões, até com brefes, são executados. Nós mortais, uns observadores e analistas, outros fantoches, participaremos como figurantes que podem escolher seus protagonistas.
Pois sim, vamos à luta! A luta de quem quer o melhor, quem quer, realmente, o melhor para nossa terrinha. Nosso trabalho nesse momento, os eleitores, é de penetrar o olhar pra ver sinceridade e aprimorar a audição para ouvir sensatez. As escolhas podem ser distintas, porém com intenções coincidentes. Boa sorte aos candidatos e, principalmente, ao POVO Caenense.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Juntos, faremos a diferença.




Vamos lá... um intuito, uma força, uma demonstração de, pelo menos, carinho ao próximo. Sem querer me mostrar enfadonho, mesmo sendo, em assuntos em que Caém é relatado, a necessidade de nossa terra, hoje, é clara – gás, coragem, atualização de ideias e demonstração de ideais –. Quem pratica a observação nos logradouros de nossa Caém, sabe do que estou falando: Refiro-me a articulações fajutas e infantis, relacionadas sempre, sempre mesmo, a interesses profundamente pessoais, sem uma única referencia a carência econômica e, principalmente, cultural do povo Caenense.
Demonstrações são claras, ardentes aos olhos de quem os tem, não só para ver, mas para enxergar de maneira real e apartidária, nossas dificuldades politicas e sociais. Sinto-me a vontade a debater assuntos desta margem, não por, simplesmente, ser Caenense –não basta– mas por possuir senso critico e, assim, poder expor, de maneira convincente e altruísta, minhas considerações e ações. Sempre, quando iniciada uma disputa eleitoral, nós, Caenenses e simpatizantes sóbrios, vislumbramos o desencadeamento de novas atitudes, a começar pela pré-campanha, mas a fotografia é idêntica a outros tempos, de coronelistas a repressivos, mesmo após décadas se agregarem a história de nossa terra.
Lembram da introdução deste texto? É... penso que devemos incorporar as boas ideias, independente de onde venham, e, com coragem, coloca-las em prática. O conservadorismo, não está na idade avançada dos indivíduos – vemos jovens conservadores e velhos flexíveis – mas, em suas mentes, seus princípios e articulações. O que quero dizer? – Digo que a história é importante para suas devidas épocas, quando foi-se vivenciada. Hoje é o presente e, esse sim, em Caém precisa vigorar.
A partir de hoje, segunda-feira, dezoito de junho de dois mil e doze, pensemos mais no coletivo, no que pode acontecer amanhã, e o que nossas escolhas poderão interferir em nossas vidas. Se surgir alguma necessidade pessoal/familiar, encaremos, com luta e trabalho, sem se sujeitar, resguardando as exceções, a “ajudas e/ou intervenções matérias e financeiras” que, provavelmente, serão cobradas com altos juros pelos “doadores”.
Desliguemo-nos das picuinhas e dos interesses particulares. Temos nossas vidas, claro, mas também somos conterrâneos, irmãos, vizinhos, amigos, colegas de trabalho, companheiros de time, parentes, enfim... Somos CAÉM!

quinta-feira, 31 de maio de 2012

“Ninguém escapa à responsabilidade de si mesmo.”



A vida do homem deve ser pautada na honestidade, bondade, justiça e boa-fé. Aquele que age dentro destes princípios, sempre terá consigo o desejo e capacidade de enxergar o que realmente importa não somente para si, mas para todos. Nesse liame quero compartilhar com vocês minha preocupação pela presente conjuntura política de nossa querida Caém/BA. No plano ideológico, o político honesto é fiel às suas convicções e pronto, sem a necessidade de fazer terrorismo, de ofender, de machucar. Seus princípios não mudam conforme as circunstâncias. 
O político deve aprofundar as discussões sobre suas propostas, divulgá-las exaustivamente e se comprometer publicamente a trabalhar duro pela efetivação delas, sob pena de não ser eleito ou perder seu mandato. Concordo com Abraham Lincoln quando explanou a célebre frase “Pecar pelo silêncio, quando deveria protestar, é transformar homens em covardes” entretanto, essa atípica utilização de perfis falsos nas redes sociais tira do acusado o direito a ampla defesa e do contraditório. O acusador/inquisidor, através de pseudônimo, se blinda no anonimato para disparar ofensas e mentiras aos quatros cantos, tornando-o assim, ainda mais covarde que aqueles que preferem ficar em silêncio. A politicagem em nossa cidade está se tornando algo tão comum, que tenho medo de ficarmos habituados nas mutretas, conchavos, corrupção, e assim perdermos a capacidade de diferenciar a Política da Politicagem. Esqueçamos a política de interesses pessoais, de troca de favores, ou de realizações insignificantes. Não podemos deixar isso fazer parte da nossa cultura. “Não pergunte o que seu país pode fazer por você”. Pergunte o que você pode fazer por seu país”.” (John F. Kennedy)” 

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Dissabores da “política” Caenense



Ah, Quem me dera a infância de volta! Estamos a alguns meses de nos deslocarmos para fazer o sagrado remanejo de cargos públicos eletivos, agentes políticos e afins, porém, quem tem o prazer ou, talvez, a palavra correta fosse desprazer, de andar pelas ruas Caenenses, sente, com densidade, o cheiro da fofoca política no ar - pelo tom de voz das discussões, esses meses parecem encurtados em dias, horas, tenho impressão, as vezes, que até em minutos [...] Seria até interessante que o cheiro dessa fofoca se assimilasse ao do churrasco, em um sábado ensolarado, acompanhado de uma bela cervejinha gelada. A realidade, infelizmente, está mais para carne podre, estragada, após uns três dias fora da geladeira.
O poder é uma ferramenta que pouquíssimas pessoas sabem trabalhar, cá entre nós, quem não gostaria de possuir um grande poder? A verdade, em alguns momentos, dói, por esse prazer ser conveniente a poucos, principalmente em cidades pequenas como a nossa Caém - se é que em Caém exista algum poderoso. É refletido nas pessoas, direto e indiretamente ligadas ao meio político, uma falta de respeito e um atrevimento fora do padrão normal de conduta: brigas, discussões, intrigas, revelações de segredos... Todos esses são meios de tentar enfraquecer e minimizar o seu desafeto partidário. Em Caém, “vale tudo” para se tornar o tal todo poderoso.
Em momentos meus, tenho uma idiota sensação, por achar que sei o que todos pensam, mas digam-me, leitores desse pobre texto, a pergunta que se passa na cabeça da maioria dos Caenenses, principalmente dos jovens, não seria, “Meu Deus! De quem será que perderei a amizade ou até ficarei inimigo nessas eleições?” Aliás, como diria um dos meus poucos amigos, ou seria conhecido hoje: “a importância de saber diferenciar conhecido de amigo; e amigo de irmão, é fundamental para seu progresso.” Portanto, aproveitem, pois uma excelente oportunidade de filtrar e/ou investigar quem são seus verdadeiros amigos, creiam, é no pleito eleitoral Caenense!
Por fim, gostaria de lembrar aos meus conhecidos e amigos Caenenses, costumeiramente, transformadores da verdadeira política em guerra, que a vida segue apos a definição eleitoral, e, particularmente, tenho uma lembrança fértil dos que tentam fazer o mal. Não costumo perdoa-los (defeito de fábrica). Aos “todos poderosos” futuros, eu diria, “sejam humildes, pois, até o sol com toda sua grandeza se põe e deixa a lua brilhar” (Bob Marley).

Por Neto Muricy

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Parabéns Rafael Muricy.



Grande Rafael Muricy, essa foi uma maneira bem simples de te parabenizar por esse dia de hoje meu amigo, mas sei que pra você significa muito. Você, um jovem com uma visão política incrível, dentre outras muitas qualidades. Venho através desse pequeno texto te parabenizar, não só pelo aniversário que é o principal, mas também pela pessoa que você é, pelo grande amigo que você é e que sei que posso contar pra vida toda. 

"Meus parabéns por esse dia tão especial, muita alegria, paz e harmonia. Que todos os seus desejos se realizem, você merece. Feliz Aniversário."

Um grande abraço do seu amigo Gustavo Raonne e de toda Equipe do PolitiCaém.




terça-feira, 8 de maio de 2012

Acordemos. Vamos nos ajudar!


Os bastidores do mundo atual se guiam pelos braços da grande rede, há quem durma e acorde fazendo degustar do cardápio infinito desta revolucionária criação tecnológica. Alheia as dúvidas, a internet ensina como se comunicar e, categoricamente, atrai todos os canais paralelos que, muito mais antigos, absorvem e aderem atônitos o seu desempenho.

Sim, mas em que nos interfere, socialmente? Muito... Vemos tanto! Quando o ser humano se empossa de uma ferramenta poderosa –isto é histórico– se transforma, infla-se, mesmo que somente em seu imaginário. O poder, digo, a sensação de poder, encoraja, impulsiona a fabricar conteúdos, podres ou substanciais, porém, satisfatórios a seu ego.

Estamos vivendo um fenômeno, sim, um fenômeno comunicativo, a retratar eventos factíveis, interpretáveis e, por muitas vezes, perdoem-me os autores fantasmas, mas não posso privar-me, intuitivos a banalidade geral de nossa Caém. Digamos que a ideia, baseada nos princípios éticos, seja boa, mas, pelas minhas vistas, justamente a ética evacuou-se. Ofensa em público, particularmente em momentos eleitorais CAENENSES, já se tornou até regra, e, cá entre nós, já estamos muito acostumados, agora, insultar sem direito de resposta, não pode, é perigoso, principalmente sobre a nossa terra e sob a nossa legislação. Entendo que a obscuridade, através do anonimato, soa segurança, mas as próprias atitudes podem ser reveladoras, os próprios argumentos podem ser reconhecidos, as próprias mágoas podem ser identificadas e a própria pobreza sentimental, pode sim, ser tratada.

Por fim um apelo, por mais utópico que possa parecer. Sejamos ao menos verdadeiros, sucintos às nossas palavras. Que tal aproveitarmos que o mundo pode nos espiar, como cidadãos Caenenses, através dessa grande ferramenta? Nesta observação, ele, o mundo, decifrará Caém entre a admiração, margeada pelas atitudes político-sociais e a frequentabilidade cidadã de seus filhos, e a pena, indomada pela ganância por uma simples prefeitura e/ou míseros cargos públicos, emendada a podres e pobres difamações entre concidadãos. 

Por Rafael Muricy.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Juventude transviada



Como Luiz Melodia canta por entre as letras de sua musica juventude transviada, em sua primeira estrofe, quase como uma suplica. “Lava roupa todo dia, que agonia [...]”. 

É assim que me sinto quando penso na juventude transviada de hoje, uma agonia enorme de bater sempre na mesma tecla, de lavar a mesma roupa todos os dias e infelizmente não sentir o cheiro da limpeza.
Até quando nós vamos dormir? Até quando vamos ler textos como este, acharmos bonito e deixar que caiam no esquecimento? Até quando vamos fechar os olhos e deixar que os outros façam nossas escolhas?  O jovem reclama que não tem respeito, mas será que o mesmo faz respeitar-se? Não é difícil enxergar em uma roda de amigos, aqueles mais politizados, esclarecidos, com um discurso empolgante, com uma pitada de ingenuidade e rebeldia típica da juventude, mas mesmo estes se deixam cair no abismo do esquecimento, uma vez que hoje nesse mundo globalizado o que mais importa são as atitudes, um discurso bonito hoje pode ser compartilhado por muitos, mas se não sair do papel ou da tela ilusória dos computadores e aparelhos eletrônicos que cada vez mais tem aproximado quem esta longe e afastado quem esta perto, de nada adianta. Não foi um discurso que derrubou a tirania do Egito, foram atitudes. 

É isto que nós, jovens de hoje, precisamos ter cada vez mais, “ATITUDE”, devemos mostrar nossa força política para que sejamos respeitados, começando por nossas casas. Por que você tem que seguir o lado político de seus pais? Será que você tem autonomia para votar mas não para escolher o melhor para você?
Devemos eleger aqueles que nos enxergam como classe e/ou grupo de respeito, aqueles que tem algo a oferecer de verdade para essa carente sociedade. Devemos cada vez mais fazer valer nossas vontades, sozinhos somos apenas jovens, juntos somos um poder inimaginável, não só no âmbito político, mas no que quisermos ter e ser.
Lembre-se não basta ler ou escrever, tem que fazer, e o primeiro passo só quem pode dar é VOCÊ.          
  
Por Joel Roque de Andrade Junior

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Nas entranhas da política Caenense.


Pescoços duros. Admiro. Gosto de conversar, manifestar e ouvir opiniões distintas que possam agregar algo. Caém, em datas especiais, ainda é mais aconchegante e interativa. Na semana santa foi assim, e, por vivermos um ano político, nos deliciamos com mais intensidade. Tantas conversas, discussões, em maioria, regadas a cerveja e ego – Eu sou o melhor; o meu é o melhor. Peguei-me rindo bastante, pensando, por ora, e, questionando, quando me assolara instintos jornalísticos. O que não faz um admirador pela política.
Como disse antes, a conversa me atraiu, principalmente aos que fazem a política Caenense acontecer. Vi confiança, proposta. Vi idealismo. Interessante e surpreendente! Mas, como tudo não são flores, não vemos coisas acontecerem, como disse, um dia, Getúlio Vargas, um dos maiores, pra não dizer o maior presidente da historia desse país, “tudo se precipita e nada se move”. É, a característica do cenário político Caenenese, até agora, se resume em garganta e poder de convencimento, inclusive entre os pré-candidatos. Um tenta convencer o outro que é o melhor. Que tarefa difícil!
Nos próximos dias, terá mais uma tentativa de unidade, por parte da oposição, uns três ou quatro postulantes a prefeitura de nossa terra, tentarão estabelecer diálogo, se infiltrar no consenso, esfregar pesquisas de intensões de voto. Será que rola? Tenho minhas dúvidas, estão muitos separados, paralelos, confiantes e, o pior, míopes. Não quero alvoroçar, mas, sinto que precisamos de mais.

E o povo?  O que se sente dele? Muitos decididos, mas podem migrar, por conveniência; alguns duvidosos, pelo cenário nebuloso; e, por fim, outros, que pensam, calculam, observam e retratam de forma minuciosa e mediada pelos seus interesses, as ações dos pré-candidatos. Não tem nada decidido, isso é certo, mas parece incerto pela desunião.


Como toda visão jornalística, panorâmica, a que me inspirei nesses dias, observei, também, mais até do que interagi, o outro lado: a situação, e sua “tranquilidade” dramática, assustada com qualquer ação de seus oponentes. Estão firmes, focados, porém, sempre olhando para trás, pro lado, soando desconfiança no povo. Como desconfiar do povo? O povo não deve confiança a ninguém, pelo menos não devia. Muitas vezes as necessidades são compradas, e a única arma que temos – o voto – é vendida. Pobre sina!


Enfim, vamos aguardar. É o que nos resta, como pobres mortais. O que esperamos, pelo menos, é uma campanha de nível, agregadora, interativa com os caenenses e suas necessidades, e, principalmente, bem intencionada. À luta Caém!




Por Rafael Muricy.


domingo, 8 de abril de 2012

Parabéns Caém, 50 anos de emancipação política.



Em um momento distante, disperso, destemido, uma alusão à vida me refletira com intensidade. O que nos faz afetar, respeitar, interiorizar, com fomento, a figura abstrata representada por matérias visualmente intrínsecas, enfraquecidas pelos descuidos pertinentes de seus filhos? Vêm-me intuitivamente letras que reproduzem, unidas, a ternura da palavra solene e doce que transcende a simples admiração e grita aos nossos ouvidos, Amor.

Inegavelmente, Caém tem esse dom. O dom de atrair, de conquistar, por mais castigada, destratada e impiedosa que, em algum momento da história, ela possa estar. A intensidade com que o, outrora, sítio do papagaio defende àqueles que carregam, pelo mundo, o orgulho de ser Caenense é impar. Como é bom descer a última ladeira, já em seu vasto território, e encontrá-la da forma que for. A incondicionalidade a transforma, e ao mesmo tempo, afirma sua magistratura.

Os 50 anos de história emancipatória se definem por momentos, máximos momentos. À trajetória complexa, difícil, esbarrada por íngremes passagens no país e no mundo, nossas continências; aos que fizeram, literalmente, força, aos que torceram, mesmo sem agir, aos que vieram e tornaram seus e aos que colheram o que plantaram, obrigado! Devemos – principalmente nós jovens que fizemo-nos após os introdutórios momentos da história Caenense – muito a vocês.

8 de abril, que dia! Hoje parece brilhar mais forte, fazendo nossa Caém transcender sobre seus pares, ofuscando, sem desmerecer, as cidades vizinhas, digo, todas as outras cidades. Hoje seus filhos se cumprimentam com mais afetividade, a sentir a renovação da aliança, da união e da sua fraternidade referencial. Somos irmãos, filhos da mesma mãe, matrimoniada com a luta, com a bravura.

Parabéns Caém, por conceder as praças, como salas de estar, a deliberar, assim, momentos gratos ou não, marcados por sorrisos e lágrimas, brigas, beijos e abraços.

Parabéns Caém, por conceder as ruas, como quartos, a abrigar pensamentos e preocupações e, principalmente, por nos fazer seguros, escoltando-nos com seus escudos naturais.

Parabéns Caém, por nos conceder os rios, os lagos, as cachoeiras, como nossos quintais, prontos a sustentar nossos corpos, soltos e espalhafatosos, dispostos somente a agir.

Parabéns Caém, por construir uma família, por instaurar a informalidade na relação entre todos seus filhos, por gerar cidadãos que ao espalharem-se pelo mundo, propagandeiam com amor suas naturalidades. Seu papel, Caém, já foi cumprido. Resta-nos reciprocar o resguardo e o trato cuidadoso, a exemplificar tudo o que nos foi concedido.

Obrigado Caém, por existir, por nos fazer existir. Nossa honra transborda sobre teu seio e o prazer de te ver linda, contente sob as passadas tranquilas te teu povo, nos concede o orgulho perene e indescritível.


Por Rafael Muricy.
rafacaem@yahoo.com.br




sexta-feira, 6 de abril de 2012

Caém 50 Anos !


Estas são algumas de suas formas, imagens e histórias. O orgulho estampado em cada filho, natural ou adotado, nesta antevéspera do esperado 8 de abril, escancara a honra de sermos Caenenses. Contemplaremos Caém pelas declarações sinceras e emocionantes de seu povo.

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Contemplemos a sua bela natureza, através do bravo Rio Caém, que corta, com suas rasas águas, a mágica cidade das flores.



"Vale a pena dizer do fundo do nosso coração: "Eu amo Caém" e temos orgulho de morar aqui"

Lucas Santiago.


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“O amor por Caém está acima de quaisquer problemas que a cidade apresente, pois foi lá que me criei, onde pude desfrutar de uma infância fantástica, foi lá que cultivei minhas maiores amizades, e que até hoje carrego comigo no peito, junto com a minha cidade, Caém.”
Nilton Batista Matos Filho.


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Caém, cidade onde nasci, me criei, construi o que mais amo - minha família - , conquistei meus melhores amigos e realizei meus maiores sonhos. Hoje, minha querida Caém, é seu aniversário, e sinto-me orgulhosa de fazer parte de sua história. Parabéns.
Jane Andrade


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“Que neste dia todas as bênçãos de são Gonçalo, sejam suas. Parabéns Caém.”

Chicão Pereira.



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“Eu continuo firmemente pensando em modificar o mundo e acho que para mudar o mundo, primeiro tenho a obrigação de ajudar a mudar minha cidade, que já foi considerada a cidade das flores e hoje no seu cinquentenário venho com muito orgulho oferecer as Flores que sempre mereceu minha querida Caém, Parabéns Caém pelos seus 50 anos.”

                                                                                          Victor de Andrade Ferreira “Bebe Óleo”.



VIVA CAÉM!



Contemplemos a sua reverenciada cultura, através da bela FAMCA – Fanfarra Musical de Caém, que desfila, com leveza e talento, pelas suas arborizadas ruas.



“Cidade onde cresci e aprendi a gostar mais do que qualquer outro lugar, muito obrigado Caém, por ter me proporcionado os melhores momentos de minha vida. Parabéns Caém”

Leandro Vasconcelos.


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“É tempo de reviver a história. Sentir orgulho. Comemorar as conquistas alcançadas nesses 50 anos. Mas também é tempo de refletir e planejar os próximos 50. Parabéns Caém. O amor que nos une é a motivação maior pra continuar te servindo.”
Pablo Piauhy.

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“O Caém é uma cidade pequena, onde a vida flui com simplicidade. O tempo não atropela ninguém no arrastão da pressa. Os quintais têm frutas e flores, as pessoas têm amores. Os sorrisos atraem a paz. Sua história tem a grandeza da coragem, desde o início, buscando seu lugar, e seguindo em frente, pois sua gente está pronta pra lutar e prosperar.”

Mariana Matos Oliveira

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“Câmara Municipal. Há 50 anos o Destino de Caém passa por aqui. Parabéns ao povo e ao Município de Caém, pelos seus 50 anos de Conquistas. A Câmara de Vereadores é parceira nessa história.”


Câmara Municipal de Caém.

terça-feira, 3 de abril de 2012

VIVA CAÉM!

Nesta semana que antecede o seu cinquentenário, contemplaremos suas formas, suas imagens, sua história. O orgulho estampado em cada filho, natural ou adotado, nas proximidades deste 8 de abril, escancara a honra de sermos Caenenses. Todos os dias, a começar de hoje,  até o próximo  e esperado domingo, publicaremos suas imagens e declarações sinceras e emocionantes de seu povo.


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Contemplemos a sua história, inicialmente, através das contentes chegadas e tristes partidas da antiga Estação Ferroviária (atual Centro Cultural). 







 “Amo Caém com todo o meu ódio e a defendo com toda minha raiva!”

Neto Muricy.

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“Quero nessa data em que comemoramos o cinquentenário da emancipação política de caém, brindar com todos, essa conquista, não esquecendo pessoas importantes que tiveram participação decisiva nesse processo, Belizário Muricy, Drº João Matos, Deputado Manoel Novaes, Deputado Chico Rocha, Drº Armando Xavier Oliveira (todos in memoriam), não esquecendo dessa pessoa que foi seu primeiro prefeito, Sr. Arnaldo de Oliveira, enfim muitos. Festejar os 50 anos de emancipação de Caém, é renovar na esperança de podermos todos que amam essa terra, buscar contribuir para seu desenvolvimento, social e político. Parabéns Caém, Parabéns irmãos caenenses, povo hospitaleiro e amigo. Um abraço a todos.”
  
Arnaldinho Oliveira. 

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“Parabéns Caém ! Linda, nova e maravilhosa Caém, "CAéM"tre nós tu és um mistério, caem as folhas, caem os dias e as estações mudam, mas não conseguimos mudar o que sentimos por ti minha linda Caém. Os mais nostálgicos dizem que você já foi muito melhor, olha é dificil acreditar que algo tão bom poderia ter sido melhor... Mas pego-me a pensar e parece ter razão o que eles dizem. É verdade, acho que quanto mais o tempo passa, vou preferindo a Caém do passado, aquela caém de minha infância, aquela doce e inocente Caém. Que mistério... Caem às folhas, os dias, as estações; você muda Caém! Para pior ou melhor? Não sei, mas meu amor por ti não muda, é tão belo e misterioso como você, Caém! Parabéns por meio século de vida.”

Joel Roque de Andrade Junior. 

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"Hoje poderia ser feriado nacional.Pois no mundo não tem uma cidade como você! Parabéns Caém."
 
Carlos Alberto de Paula Almeida (D'paula).

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"O maior patrimônio que um lugar pode ter é o seu povo. Mesmo com todas as dificuldades, peripécias decorrentes da vida, se há um povo feliz, a riqueza abunda. Além da natureza esplêndida, em todas as veias da cidade pulsa com vigor a vida. Para mim, Caém representa isso, pessoas guerreiras e felizes, local pacato e acolhedor. Pelos cinquenta anos de emancipação, meus parabéns, querida terra!"

Mathias Cerqueira.

quarta-feira, 28 de março de 2012

“Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética” (Che Guevara)


25 de março de 1922. Data histórica que marcou a oficial instalação, pelo PCB (Partido Comunista Brasileiro), de uma filosofia ou, como prefiro, ideologia que em sua essência pura ressalta o poder do homem, não contra, mas a favor próximo. Faço-me de um dos históricos ressaltos de Che Guevara, “Se não há café para todos, não terá para ninguém”. Me desperto para as várias e prazerosas discussões que participei e participo, sempre a introduzir, como declara meus “oponentes”: utópicos conceitos, simples e talvez imaturos à “grande” sociedade contemporânea e seu norte-americanizado regime.
Me pego pensando, com intensidade, em minha vida, se me fosse concedida a honra de viver anos atrás. Meu real sonho! Sempre tive a concepção de convergência aos levantes de tempos passados, naqueles que o alimento humano era sua ideologia e suas atitudes como tal. As lutas, os desafios, os ideais unilaterais e intensos, todos movidos por coragem e perseverança. É, os tempos mudaram, e o que vale se restringe ao que se tem, QUE POBRE! Entretanto, por mais que não nos agrade, somos parte integrante e, por via da vulnerabilidade humana, participamos ativamente deste percurso.
Por mais que desperte, neste momento, profunda vontade de me aprofundar em algumas inoportunas idéias, não é essa a intensão. Sim, quero apenas cumprimentar minhas convicções e pontuar a importância comunista nestes 90 anos de história em nosso país, sem estendimento as suas “representações partidárias” atuais, que, por percalços da história, se desvalorizaram e não condizem com o conceito original. Não convêm, a mim, agora, ditar detalhes técnicos do processo histórico, tampouco, atitudes de outrora, despertadoras de plurais interpretações, porém, são notórias, principalmente pros correspondentes da história, as maquiagens e remendos do capitalismo. Assim vivemos, nos comprando e nos vendendo!
A verdade é que em momentos distorcidos, como os atuais, não seria inteligente nos abstermos a revoluções que podem significar mudanças valorosas no processo econômico-social, como disse um dia Marx: “As revoluções são a locomotiva da história”.  Se pensarmos uma vez por semana em política e em nossas convicções, sejam elas quais forem, nos pouparemos de um pífio futuro.
Comecemos pela nossa cidade, indaguemos, aos postulantes, propostas reais e significantes, modelos e ideais que escoltam. Será um bom inicio CAENENSES.

PorRafael Muricy.
rafacaem@yahoo.com.br

segunda-feira, 19 de março de 2012

Criatividade Caém.


O pensamento pequeno e subsistente de se pensar e agir, sempre impregnado em muitos, por inferências derivadas desde fatores culturais até a ausência de iniciativa e comprometimento com as molduras da vida, caricatura, cada vez mais, o nosso passivo País. Sempre fui daqueles que pensa de forma diferente, entusiástica, de modo a transvaliar sobre o meu potencial e de outras infinitas coisas que me faz o gosto; CAÉM é uma delas, sempre me fez raciocinar e, por restritas ocasiões, falar.
Há sempre discussões válidas, mesmo que sem nexo, envoltas a nossa cidade. Palavras que, por vez, soam subdesenvolvimento e adesismo ao CAÉM de todos os tempos, estagnado, sem perspectiva e preocupado, exclusivamente, com o imediatismo e suas causais obrigações. As ações da história refletem concretamente nos dias futuros, e o futuro é, quando não previsto, mais intenso e duro. Pesquisas mostram que 90% das vezes em que agimos, pensamos nele, e, o quanto ele pode nos impressionar. Ao interagir sobre o futuro, me vêm os princípios, pelo menos teóricos, da administração e seus processos gestores, estes fazem qualquer empresa privada ou pública funcionar.
Eis a manchete que correu a Bahia e regressa o supracitado 90%, via o Jornal Correio da Bahia, totalmente desmembrada a méritos político-partidários: “Pelo menos 90% dos municípios baianos não sabem administrar seus recursos financeiros.” E CAÉM, segundo a Firjan, entre os 5.565 municípios do País, tem a 5209° posição no Índice de Gestão Fiscal, na Bahia envolve-se entre os nove piores, mesmo tendo a maior receita própria entre seus pares - Neste momento, um esclarecimento é dever da gestão.
Os principais quesitos analisados foram, a receita própria, os gastos com pessoal e os investimentos municipais. Os três constituem bases importantes para a governabilidade. Entre várias, destacam-se duas importantes pontuações: A insistência ao modelo falido e caro da anti-profissionalização do funcionalismo púbico e a falta de investimentos municipais. Ora, é legítimo que se profissionais técnicos forem responsabilizados por funções específicas e burocráticas – característica do serviço público – mais eficiente e barato será desempenhado o trabalho. Outrossim, os investimentos são quesito pétreo, tanto por se caracterizar em gerar trabalho e renda , quanto por garantir uma perspectiva de crescimento ao município.
As dificuldades nos municípios brasileiros são, realmente, notórias, mas não podem servir de obstáculos para a elaboração de projetos que se viabilizam por meio de planejamentos arrojados e transparentes. Um planejamento bem feito transforma dificuldade em organização e o inatingível, fatalmente, será atingido. Se não fizermos força, com a ajuda do preparo, organização e da criatividade, não atrairemos turistas dispostos a gastar, por não termos nosso principal evento turístico (São Pedro), tampouco projetos relacionados; e emprego por não termos políticas públicas de atração de investimentos. Enfim, quando atravessarmos esta etapa do imediatismo e tratarmos os investimentos como plantações possivelmente férteis, teremos uma cidade bem melhor.
A intercessão de opiniões, elevando o respeito aos representantes públicos, com reciprocidade é claro, afinal somos nós que os escolhemos, pode elevar CAÉM ao topo desta tabela. É o que eu, com meu idealismo, sonho! Independente do Gestor.
Por Rafael Muricy.
rafacaem@yahoo.com.br