quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O que vemos hoje nas eleições Caenenses.



Entre percalços esclarecidos pelo momento, Caém se vê, em meio a um de seus setembros tradicionalmente mornos, agitado, pelos grandes eventos eleitoreiros; e temeroso pelas potenciais definições que a pouco acontecerão. Admito-me admirado pelo retrato atual dessa “política” – como tradicionalmente são definidos, em nossa Caém, os períodos eleitorais –.
Adentrando na disputa, muitos relatos merecem ressaltos. Tradicionalmente, independendo das classificações desses dois candidatos, tampouco de onde e quando vieram, o afunilamento das campanhas eleitorais de nossa terra, sempre se caracterizou pelo vigor de suas competições, contudo, em momentos atuais, não absorvemos características diferentes, Edgar Moreira e Arnaldinho Oliveira, figuras tarimbadas, exclusivamente pelos sobrenomes tradicionais que carregam, se arremetem aos desafios estimulados de um para o outro. Disputa forte, estimulante, me arrisco até defini-la como questão de honra para ambos.
O desenho deste desafio que os dois agarraram, define-se pela pobreza de popularidade, porém, como de costume em nossa medíocre sociedade, o fenômeno da “obrigatoriedade” de tomar partido e, principalmente, o pecuniarismo tratou de resolver à problemática, e as tendências populares, como propõe a física, procuraram seguir em circunstancias vetoriais. Vejo de forma clara a existência das chamadas rejeições e, fixando neste fundamento, parte considerável do eleitorado se decide pela incompatibilidade, por motivos variados, ao candidato opositor – inexiste, de ambos os lados, uma militância espontânea, fenômeno facilmente explicado pelo fraco histórico político-ideológico dos dois atuais pleiteadores do executivo Caenense.
A fotografia sintética – num esclarecimento misturado aos fatos contemporâneos – dessas eleições, a faltar quase 20 dias para a definição do pleito, se mostra surpreendente. A princípio, sem a presença de um simples opositor e, aparentemente, detendo o controle da maioria da população, Edgar Moreira, tinha o caminho livre para se consolidar a mandatário do município de Caém, entretanto, após turbulentas negociações, regadas a desentendimentos segmentados, a oposição, na marra, formou, no último momento, uma improvisada chapa majoritária, constituída por Arnaldinho Oliveira e o jovem Bruno, grande cara, de futuro, confuso as vezes, mas a quem tenho grande admiração. Assim, ao caminhar inicialmente neste contexto, com as cartas na mesa, começou um jogo, a princípio, pré-decidido, mas, por falta de habilidade da situação, emparelhou.
Como características, temos muitas, em somente dois candidatos. Os prefeituráveis, detêm personalidades infinitamente opostas, sinto que isto definiu o crescimento súbito do grupo opositor, fenômeno ocorrente nestes últimos meses da eleição. Moreira age com honestidade transbordante e reage com muitos excessos; Oliveira é calculista e pensa muito antes falar e/ou agir. Ao seguir este raciocínio, podemos moldar e reconhecer o caminho a que tomou esta disputa. Para se estabilizar no mundo obscuro e complexo da política, principalmente em momentos de conquista, é necessário a pratica da arte teatral, e, nessas intermináveis cenas conjugais, o candidato deve sempre interpretar o “mocinho”.
Pra encerrar, defino esta eleição “traiçoeira”, porém com um simples desequilibrador: o prefeito atual, que mesmo com sua administração pouco inspirada, imediatista e desprovida de ações visionárias, seu estilo político, enfeitiçou o povo Canenense. Pra isso não vemos explicações, temos fatos. À luta Caenenses!


quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Às próximas eleições. Sim, elas chegarão.



Estava com vontade de escrever nessa semana, mas como não nasci rico, tive que trabalhar, alias, tenho que trabalhar. Enfim encontrei um tempo com a cabeça boa, para relacionar minhas ideias e sentimentos aos que teimam em nos seguir, em seguir o PolitiCaém. Como o dia é da independência, o escolhi como tema, e, como de costume, seguirei nossa sina de correlacionar tudo a nossa bendita política, agora principalmente, por presenciarmos efervescentes momentos, de modo que os nervos estão a flor da pele.

Ao trilhar pela margem desse marco, pensei na tal liberdade bebida por Caém, e guiando-se pela lógica, no usufruto factual dos acontecimentos. Não sei o que os postulantes ou detentores do poder pensam a respeito, mas, antes de tudo, eles precisam de conscientização ou, pelos menos, de sensibilidade com a situação de nossa terra. Diante destes entre outros recursos que também podem ser explorados, concluí e confirmei minha teoria: nossa Caém precisa de um Pai. Porém, quando digo pai, reflito àquele que faz sem querer nada em troca, que trata seu filho com carinho, que investe no seu futuro sem descuidar de seu presente, enfim, refiro-me ao prazer que as boas ações podem proporcionar.

Então, conduzido pelo instinto e pelas ultrapassadas e/ou inexistentes ideias que ainda optam pelo comparecimento, militemos pelo arregalar dos olhos de nossos pares contemporâneos, e através das palavras e escritas, sempre induzidas pelo poder inexorável da política, contemplaremos os dias futuros de Caém. Agora é pra valer! Temos o conceito, a ideia, a palavra, o sangue, o amor por Caém e seu povo, a raça, a coragem, a hombridade biônica e, principalmente, a juventude – nós sabemos quem somos e o que queremos. Pela liberdade real de nossa terra, atrelada a um projeto interpessoal e intransferível, independente do líder; e pela antecedência de um mês, do último pobre pleito, no que tange a historicidade político-eleitoral Caenense, estabeleceremos o nosso jeito, o novo jeito de se fazer política.

Tantas necessidades, tantos problemas, tantas deficiências... basta olharmos, mesmo que sem demasia, para nossa cidade, vemos os desafios que devemos, podemos e temos que ultrapassar. A demagogia, guiada aos interesses vaidosos e pessoais, travestidas de “boas ações”, já deu.

A respeito desta eleição, por fim, sugiro que pensemos na competência com coragem, para poder executar; na honestidade com boas influências, para poder administrar; e no amor com proximidade, para poder visualizar. Precisamos, neste momento, de um líder presente, que desmembre-se como seguro, comprometido e empreendedor, pelo próprio conceito popular. Pense nisso.