segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Filosofia Política




Pensei em muitos temas para este artigo, mas relendo um velho livro, chamado “O Mundo de Sofia”, ocorreu-me a ideia de discorrer sobre esse tema em questão.

De forma abrangente o sentido da palavra Política está ligado a “debate”, “discussão de ideias”. Mas, de acordo com o dicionário, Política é a ciência que governa os povos, a direção de um Estado. É originada da palavra grega pólis, que significa “cidade”. Portanto, diz respeito às relações existentes entre os indivíduos inseridos num contexto social. A Filosofia Política é justamente isso, a preocupação do homem em discutir o papel social e coletivo dos integrantes de uma sociedade.

Todo ser humano é um político (no sentido amplo da palavra), mas a maioria tem medo de discutir acerca dessa palavra. Muitos a antipatizam. Mas como?  Se quando falamos da novela, do futebol, da corrupção... estamos sendo políticos, por via das discussões de ideias - para que possamos fazer isso, precisamos entender o mínimo que seja de política. Só assim poderemos participar, interpretar as decisões tomadas e concebê-las como boas ou ruins.

Para Aristóteles, todo homem é um “ser político”. Portanto, se por natureza, o ser humano também faz-se um animal político-social, porque não falar sobre a famigerada política? Não se discute pela isenção de preparo, desde cedo, para o debate progressivo das ideias, e pelo medo, constituído da pobreza de argumentos. Somos estranhos dos argumentos, simplesmente, pela falta de leitura, por não estudarmos tais assuntos.

Daí, infelizmente, vem outro problema, a confusão que a maioria provoca entre política e politicagem. Politicagem não passa de uma imagem invertida e distorcida da ciência política. Insistindo em citar o dicionário, ele diz que politicagem é o mesmo que manobras de interesses pessoais, de troca de favores, ou de realizações insignificantes - o que não queremos, nem podemos ver, é a maligna politicagem se transformar em política. A população, muitas das vezes por ignorância, habitua-se a presenciar conchavos e ser manipulada como moeda de troca. O que é um absurdo!

Para quem ainda não sabe a diferença, vamos às comparações: fazer POLÍTICA é distribuir de forma igual, as verbas recebidas, na POLITICAGEM é, irredutivelmente, acobertar a corrupção; POLÍTICA é discutir melhorias em prol de uma sociedade como um todo, POLITICAGEM é contar mentiras mascaradas de verdades, roubando o sonho e a esperança do povo. 

Enfim, a politicagem sobrevive graças a existência mesquinha dos “politiqueiros”.

A verdadeira política só se faz por quem conhece, por quem tem talento, por quem tem vocação. É uma prática que se manuseia com projetos, esperança, com o futuro. É uma arte que demanda competência, essencialmente.

O meu desejo é por uma sociedade com mais consciência política e menos politicagem!




terça-feira, 3 de setembro de 2013

O que falar de nossa atual Caém

FOTO: Flávio Cajado


Saudades de falar à Caém. Culpa das ocupações e sensibilidade de quem vos fala, em entender que é sempre bom dá tempo aos seus leitores. Evita-se o enjoo.

Temos bons ventos em nossa terra, naturalmente como sempre ocorre nos inicios das gestões. Venho interagindo, como de costume, com muitos diferentes de mim e sempre ouço boas novas, típicas das novas ideias, do jeitinho que nossa Caém merece. Quando o silencio flutua, é sinal bom, típico do controle. Como um bom vaqueiro domando um cavalo arredio, somente pelas suas rédeas.

Falando de controle, a pauta das conversas políticas atuais é atribuir ao nosso novo prefeito uma ímpar inteligência – “como ele é esperto Rafael!” Me dirigem tanto os “oposicionistas”, que sempre torceram o nariz, quanto os que se dizem da situação, mas que depositam, disfarçadamente, é claro, desconfiança no líder –. Não penso assim, me desculpem, não é porque desacreditamos integralmente ou em parte ao que foi proposto por Arnaldinho em tempos de campanha, e até em sua trajetória política, que tenhamos de descaracterizar um bom início de governo. Não tenho problema em ressaltar que a faixa inaugurativa agrada, nem foi feito tanto, nem é humano fazer algo grande em apenas oito meses de administração, entretanto, a boa postura adotada por um representante político, quando observa um município ou entidade como uma empresa que precisa crescer e obter lucros, me alegra.

Esperamos que a seriedade vire obstinação, e o estilo improdutivo, que sempre dominou e em nada pôde colaborar com nossa terra, por quase cinco décadas, com breves exceções, sirva de aprendizado para esta nova gestão. Sabemos o quanto e para quantos essas novas ações são capazes de incomodar. Como entender a cabeça dos que insistem em torcer contra, quando o progresso de nossa velha terra é o nosso próprio progresso?

Por isto, entre muitas outras variáveis, devemos, enquanto cidadãos e, assim, detentores da observação contínua de nossa Caém, lutar contra tudo que arda negativo, incentivar o que é feito de boa fé e minar quem/o que sempre tenta destruir, em detrimento de recompensas pessoais.


Antes que o coro da discórdia se prolifere, me antecipo: se hoje venho a agir com concordância, é, sob a minha opinião, pela certa sensibilidade com vem sendo conduzida a atual administração, porém, quando o errado, através das más decisões, teimar em aparecer no mirante de nossa prefeitura, a cobrança firme, pelo menos de minha parte, também se apresentará. 



Rafael Muricy tem 27 anos, nasceu em Caém, é Consultor em gestão pública e blogueiro dos Portais PolitiCaém e ElefanteVerde SalvadorDiscute política no contexto social.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Brasileiros X brasileiros



Como é minúsculo o poder das instituições, comparado ao das massas mobilizadas. A observar o quanto estas manifestações, alimentadas pelo vigor de uma geração pré-caracterizada pela passividade, reproduzem sua insatisfação com tudo, podemos atentar-nos para nossa realidade, nossa vida, nossos problemas e soluções.


Por algum razoável tempo nos declinamos, apenas, às causas individuais, exclusivamente às que incomodam nosso convívio íntimo familiar. Avistamos insurreições mundo afora com o ar de inveja, de acomodação. Pois sim, em algum momento a nação plural, tracejada pelas imunidades político-sociais acordaria. E de fato acordamos. Inicialmente sob a narração fascista de muitos jornalistas e cientistas políticos “independentes” – como um certo Marco Antônio Villa, historiador paulista e colunista da soteropolitana Rádio Metrópole, quando descreveu, logo de inicio,  em um de seus comentários a conceituada rádio, o movimento e os manifestantes como “criadores de problemas e grupelhos de extrema esquerda”, respectivamente (OUVIR COMENTÁRIO) – tentando a todo custo enfraquecer e diminuir os embaraços sofridos pela multidão, despejada, a priori, nas ruas de São Paulo.

Essa nossa mídia, e muitos de seus intelectuais, como o supracitado Villa, – rodeada de interesses e acordos –  foi vencida pela real democracia da internet. A espontaneidade disseminadora foi sagaz, pura, agindo como imã nas ruas.

Daí, defronte aos fatos, fotos e gritos das multidões cada vez maiores, atropelando suas ideologias (se é que existem) e/ou personalidades, todos se debruçaram em favor do povo, cuspindo exaltantes comentários, iluminados pela febre do populismo. Caracterizaram o NOVO lado da imprensa do Brasil, como o novo relato do mesmo Villa, apenas ao caminhar oito dias do desaforo supracitado e assinado pelo próprio (OUVIR COMENTÁRIO).

“O povo acordou”! Bradam – Incrível a diversidade de interpretações que os interessados diretamente têm, mediante o encontro desses interesses (totalmente individualistas).

Em suma, o que vale realmente é sabermos induzir uns aos outros à direção dum futuro próximo digno, como simples cidadãos brasileiros, sem precisar maquiar um patriotismo que, por si só, não condiz com os exageros artificiais, contextualizados, fria e cinicamente, pela hipocrisia burguesa e seus pariceiros. É difícil, mas vale muito a pena romper os inúmeros obstáculos – principalmente os camuflados –, nos reconhecer como humildes integrantes de um coletivo e seguir o caminho da integração mútua nas ruas.

Todos nós temos missões individuais, porém, elas só se concretizarão com a luta unificada de todos os verdadeiros brasileiros.




Rafael Muricy tem 27 anos, nasceu em Caém, é Consultor em gestão pública e Blogueiro dos Portais PolitiCaém e ElefanteVerde Salvador.
rafaelmuricy@rocketmail.com


sexta-feira, 31 de maio de 2013

“Arraiá do Papagaio” no Sítio do Papagaio






Junho, o mês dos nordestinos, o mês do nosso, por alguns anos esquecido, São pedro volta a despertar expectativa e ansiedade de todos os filhos da terra das flores. Este ano os caenenses vivenciarão novamente, um dos maiores símbolos culturais de sua terra, um enxague de alegria a quem tem o trabalho árduo como tarefa diária, nos 365 dias do ano. Nosso São Pedro voltou...

A pouco foi lançada, de forma profissional e organizada, como deve ser, a tradicional festa junina de Caém. A nova administração caenense vingou o planejamento estratégico e sua força de vontade para reconstruir uma festa que muitos já não acreditavam em ressurgir. O empenho, a dedicação, a audição e o respeito ao legado São Pedrense, tenho certeza, foram locomotivas para esta ressurreição cultural.

A observar os instintos do evento, me permito expor uma grata surpresa, o tema da festa: “ARRAIÁ DO PAPAGAIO”. Grande escolha! Durante quase 20 São Pedros organizados em nossa terra, os mesmos foram alternados por temas divergentes, nada tradicionais, desvinculados totalmente do contexto histórico-cultural caenense. Agora vejo que 2013 veio para desbancar essa insensibilidade quase que perene; o outrora Sítio do Papagaio, precursor da "Nossa Metrópole", merecidamente é lembrado e homenageado – Espero que se torne permanente e, independente do prefeito ou grupo político, a feliz denominação Arraiá do Papagaio se perpetue.

Nos resta, agora, torcer e fazer acontecer o sucesso, esbaldar-nos de confraternização nos reencontros tradicionais e mostrar mais uma vez, através de nossa alegria contagiante, como se faz o melhor São Pedro do Brasil.

Entre várias discordâncias que existem e deverão existir, desta vez me prendo aos elogios ao prefeito e sua equipe, mostrou que mesmo em paralelo às dificuldades – utilizadas como pretexto e mastigadas exageradamente pela gestão anterior, aonde tentaram (sem êxito) maquiar e/ou omitir a falta de projeto, criatividade e planejamento – é possível proporcionar clássicos momentos de visibilidade à Caém, renda aos caenenses e lazer e alegria à todos.








Rafael Muricy tem 27 anos, nasceu em Caém, é consultor em gestão pública, blogueiro do PolitiCaém e do Portal Elefante Verde, além de ser admirador da arte política com ideais.


terça-feira, 7 de maio de 2013

O que fazem nossos atuais vereadores...




Com base nas interações mútuas, os extremos (se assim podemos definir os vereadores de situação e oposição em Caém) já introduzem suas verdadeiras faces nesta nova jornada administrativa. Depois dum inicio trajado de normalidades e parcimônias habituais, nossos representantes já penetram àquela marcação de território que, embora margeie a redundância, não subsidia características desinteressantes. Através das armas disponíveis, todos tentam sobrevalorizar suas ações, mendigando, claramente, o velho e clássico comentário: “fulano, ao menos, faz alguma coisa”...

Aos fatos, me arremeto a destacar com júbilo e desprendido de tendências, inicialmente, a bancada de oposição. Apesar da mesma não dispor de estrutura suficiente para o acômodo de seus quatro “guerreiros” – um deles se acomoda na bancada adversária – esta se move de forma inteligente e hábil, ostentando desde a organização até a ação, tudo em sombra dos passos do executivo. O que é legítimo e inteiramente concebível ao dever do cargo de vereador, independente do objetivo político.

Criticar, fiscalizar, denunciar, elogiar... Por mais que os vereadores, em foco os de nossa terra, historicamente teimem pela velha e arcaica política, ao qual se diz sempre “SIM” quando pertence à situação; e “NÃO” quando frequenta solo opositor, queremos ser surpreendidos pela consolidação das práticas dos supracitados verbos-deveres, a que é submetido um vereador, independente de seu lado partidário. Por mais que sejam vestígios que ainda distanciam do ideal, surpreendentemente, tenho visto atitudes interessantes na Câmara caenense, de coragem, respeito e alerta aos cidadãos. Ao que vemos nesta oposição legislativa, três coadjuvantes dão suporte para que seu líder (Pablo Piauhy), defensor perpétuo do ex-prefeito Gilberto Matos, na gestão anterior (ao qual muito o critiquei por isto), desenvolva suas características, agora, como franco atirador da oposição.

Enquanto isso, a bancada de situação, extenuada, luta para exercer seu fiel e histórico papel, a tentar proporcionar governabilidade ao prefeito e instituindo sua desconfiante participação. Respeitando o comportamento individual e o trabalho social/assistencialista que saneia, politicamente, cada um de seus mandatos, os vereadores da situação atual, juntos, infelizmente, não diferem de seus antecessores: estabelecem dependência ao prefeito, se constituem submissos e, automaticamente, dependem das articulações e estratégias do executivo, para se defenderem e executarem suas próprias funções.

 Com tanta submissão, me despertei a uma dúvida: quem paga o salário de um vereador, nós (cidadãos) ou os prefeitos? 

quinta-feira, 14 de março de 2013

A sabedoria do liderado em escolher seu líder



Rafael Muricy tem 26 anos, nasceu em Caém, é consultor em gestão pública, blogueiro e amante da arte política com ideais, sem imposições.







Entre as complexas observações que dotam o ser humano, as abordagens visuais são ímpares. Sempre, em momentos plurais, a vontade do acesso a vida alheia referencia uma das principais características nossas; nesse contexto permito-me tal indagação: o que nos faz tão curiosos? -uso a generalização por ênfase, entretanto, sabemos que os indivíduos se intercalam, em deter mais ou menos a característica supracitada.

Focando o que realmente interessa, o que me trás aqui é, simplesmente, os perfis e ideais que torneiam os líderes, em foco os nossos lideres, aqueles que margeiam a nossa realidade. De uma coisa temos que concordar, não basta querer, tem que ter dom, o dom de conquistar e manter a confiança constante de seus representados; o dom de atrair; o dom de orgulhar; enfim, o dom de tratar.

Voltando ao primeiro parágrafo, a lembrar dos espíritos observadores, perturbo-me a experimentar uma correlação elementar: os olhos (e muitas das vezes as línguas) dos OBSERVADORES de plantão tendem a atraírem-se para os DIRIGENTES, e deste relacionamento construirão suas importantíssimas conclusões -ou interrogações, do tipo, este é realmente um líder?

O fato é que a liderança é para poucos, suas versões trabalham sob a espontaneidade no trato com o povo, suas palavras se soltam sem pensar, como um simples piscar de olhos e as pessoas, automaticamente, tendem a lhe seguir. Tudo isso, de inicio, é observado e interpretado pelos seus potenciais seguidores. Se essa tal predominância, não for enxergada nas ruas, o chefe, fatalmente, regressará. Sem liderados, não há líderes.

Por fim, a ressaltar meus parceiros de causa, cumprimento de forma alegre a todos aqueles caenenses e simpatizantes que já integram ou integrarão um grupo unificado, formado por ideias e opiniões, com objetivos claros e firmes, solidamente ligado a nossa Caém. Para esclarecimento digo, temos um caminho a frente, e em todo seu meio, podemos discutir democraticamente através dos famosos liderados e líderes, de forma igual. Temos um futuro, e este pertence a nós!


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Salvador: Juventude caenense debate novos rumos da política




Um grupo de jovens caenenses se reuniu no último final de semana, em Salvador, para debater os novos rumos da política na querida Caém. Um dos pontos fundamentais no debate foi o argumento de que é necessário romper com o paradigma de uma política voltada para poucos, assistencialista, de promessas eleitoreiras. Nesta reunião, também ficou acordado algumas ações para difundir e fortalecer esse novo modo de fazer política, abrangendo qualquer cidadão da cidade.

Como foi levantado, juventude não é sinônimo de imaturidade, falácia que algumas pessoas (especialmente, políticos) tentam forjar para retirar a força criadora e modificadora dos jovens que buscam um futuro melhor para o município onde nasceram, viveram, cultivaram grandes amizades e construíram laços indissociáveis com cada pedacinho do lugar. No entanto, por diversas razões, como a própria política retrógrada e fajuta, tiveram que sair.

Estamos vivendo um momento ímpar na sociedade caenense. É notório que as pessoas não estão se acomodando e negligenciando os papéis de cidadão quando se deparam com as ações horrendas que são engendradas pelo chefe do executivo ou pelos integrantes do legislativo municipais. É necessário manter a vigília para termos, realmente, uma sociedade democrática, sem abusos à coisa pública. Prefeitura e Câmara municipais devem estar a serviço do povo e da cidade. Cada um devendo cumprir com os seus deveres para que possa, legitimamente, usufruir dos seus direitos.

A reunião foi bastante proveitosa e, como é o desejo de todo caenense que tem amor à terra: que uma verdadeira mudança, de fato, possa acontecer, porque palavras o vento e o tempo se encarregam de levar. Saudações do concidadão Daniel Mathias Cerqueira e da juventude caenense.

Por Mathias Cerqueira.


sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Depois da posse...





De frente ao reflexo dos fatos tudo parece simples, explicável. As ordens jamais se alteram, os moldes não fogem a perfeição, ao contrário dos defeitos, as qualidades pulsam com exorbitância e, por fim, a límpida amizade se mostra imponente. É, pena que não perdure tanto, logo a euforia passa, as artimanhas da política regressam, super-abastecidas pela fome de poder.

– Aonde este imprudente autor pretende chegar? Perguntam todos.
– Na realidade! Respondo.
Na história recente de nossa política, especificamente em 2012, vivemos e respiramos a política eleitoral, testemunhamos acordos imprevisíveis, porém, além de próximos de nossa realidade, são frágeis, como uma taça de cristal.
Aprendi que em mapas sempre se visualiza melhor as coisas, pensei na ideia, e abduzido a essa curiosidade, o fiz, com tal título: “Mapa político de Caém”; encontrei um embaraço espantoso, baseado exclusivamente na vontade, por vezes dotada de despreparo, que se estampa na cara de alguns “políticos” Caenenses.
Trazendo o assusto para a prática, tentei formular o cálculo do que o nosso prefeito, recém-empossado, teve de articular para domar os instintos humanos de outrem, bem antes de iniciar sua gestão. Antigamente o poder intimidava, hoje inspira. Notoriamente, de forma cronometrada pelas estratégias em construção, ou já construídas, em pouco tempo, as posições de alguns serão adotadas, como manda o planejamento, já pensando nas eleições de 2016. Não é delírio, é sobriedade pura, por sinal.
Pois é, os prazos dos acordos pré-eleitorais logo se aproximarão do vencimento e, como só existe uma vaga para o cargo de prefeito, o dissenso voltará a praticabilidade usual – ultrapassando as barreiras da ética, subtraindo ao máximo, do opositor, o poder de administrar, pregando a discórdia e, finalmente, sacramentando a sina do povo: ser distratado.
Mas ainda há tempo, minha gente. Enquanto as máscaras não caem, aproveitemos para desfrutar, deleitar das perspectivas admiráveis, agregadas a um mísero surto da competência imediatista, sempre praticada nos primórdios das gestões. Espero de coração, estar errado.