terça-feira, 7 de maio de 2013

O que fazem nossos atuais vereadores...




Com base nas interações mútuas, os extremos (se assim podemos definir os vereadores de situação e oposição em Caém) já introduzem suas verdadeiras faces nesta nova jornada administrativa. Depois dum inicio trajado de normalidades e parcimônias habituais, nossos representantes já penetram àquela marcação de território que, embora margeie a redundância, não subsidia características desinteressantes. Através das armas disponíveis, todos tentam sobrevalorizar suas ações, mendigando, claramente, o velho e clássico comentário: “fulano, ao menos, faz alguma coisa”...

Aos fatos, me arremeto a destacar com júbilo e desprendido de tendências, inicialmente, a bancada de oposição. Apesar da mesma não dispor de estrutura suficiente para o acômodo de seus quatro “guerreiros” – um deles se acomoda na bancada adversária – esta se move de forma inteligente e hábil, ostentando desde a organização até a ação, tudo em sombra dos passos do executivo. O que é legítimo e inteiramente concebível ao dever do cargo de vereador, independente do objetivo político.

Criticar, fiscalizar, denunciar, elogiar... Por mais que os vereadores, em foco os de nossa terra, historicamente teimem pela velha e arcaica política, ao qual se diz sempre “SIM” quando pertence à situação; e “NÃO” quando frequenta solo opositor, queremos ser surpreendidos pela consolidação das práticas dos supracitados verbos-deveres, a que é submetido um vereador, independente de seu lado partidário. Por mais que sejam vestígios que ainda distanciam do ideal, surpreendentemente, tenho visto atitudes interessantes na Câmara caenense, de coragem, respeito e alerta aos cidadãos. Ao que vemos nesta oposição legislativa, três coadjuvantes dão suporte para que seu líder (Pablo Piauhy), defensor perpétuo do ex-prefeito Gilberto Matos, na gestão anterior (ao qual muito o critiquei por isto), desenvolva suas características, agora, como franco atirador da oposição.

Enquanto isso, a bancada de situação, extenuada, luta para exercer seu fiel e histórico papel, a tentar proporcionar governabilidade ao prefeito e instituindo sua desconfiante participação. Respeitando o comportamento individual e o trabalho social/assistencialista que saneia, politicamente, cada um de seus mandatos, os vereadores da situação atual, juntos, infelizmente, não diferem de seus antecessores: estabelecem dependência ao prefeito, se constituem submissos e, automaticamente, dependem das articulações e estratégias do executivo, para se defenderem e executarem suas próprias funções.

 Com tanta submissão, me despertei a uma dúvida: quem paga o salário de um vereador, nós (cidadãos) ou os prefeitos? 

4 comentários:

  1. Verdadeiro texto Rafael Muricy...só queria fazer uma pequena observação: hoje vejo em você uma grande capacidade de participa da câmara de vereadores do Caém, como vereador, mas isso acontecendo deveremos cobrar muito mais de vc, devido a suas altas críticas ao que lá estão.

    Abs a todos de minha cidade linda e sucesso na sua caminhada!

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  2. Parabéns pelo texto....Tiago Felipe

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  3. Triste realidade! Vamos continuar aguardando a idéia de MUDANÇA que foi tão exaltada.

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  4. Parabéns, aguardando a mudança por meio da mobilização da juventude que percebo que vc faz parte.
    Ademais, espero que seja independente, que ocupe o cargo do poder executivo e legislativo de forma independente! Sabemos que, quando o executivo espera proteção do legislativo é pq está atuando a margem da lei, e o legislativo que agasalha o executivo é em busca de vantagens financeiras para manter o assistêncialismo!

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