sexta-feira, 12 de setembro de 2014

O peso da Morte




Eduardo Campos (que Deus o tenha) morreu e o nosso espírito emotivo logo culminou. Nada contra o ilustre e eterno amado do povo pernambucano que por lá tanto fez, até porque bem antes dele firmar-se sua candidatura eu já discutia com Rafael (o gênio da política) afirmando que meu voto era dele. O que me impressiona é a hipocrisia do povo através das famosas redes sociais, aliás, hoje em dia é moda não conversar mais. Como o homem que tinha menos de 10% nas pesquisas divulgadas passou a ter mais de 40% nas intenções de voto caso ele ressuscitasse?  

Fácil saber: "A morte abre a porta da fama e fecha a da inveja". 

Mesmo o político que tem suas contribuições benéficas para com o seu povo tem que morrer para ser reconhecido nesse país. Fica a dica para quem pretende ser bem visto na sociedade. Morram!

Pronto; agora até o sorridente Aécio Neves por alguns instantes achando que iria se dá bem com a morte de Eduardo fez lá o seu teatro frente às câmeras. Meu irmão, meu camarada, crescemos juntos na política, tinha muito que crescer e bla bla bla bla blaaaa......De nada adiantava, Aécio se perdeu fazendo campanha em algum pedaço desse pequeno grande país, ou quem sabe ele já entrou perdido.   

Particularmente, por um instante achei que Dilma nem precisaria mais fazer campanha, era uma reeleição certa. Mas, e o PSB? Ganhou mesmo perdendo! Perdeu o seu melhor político, sua força partidária, mas ganhou a comoção nacional. Já na primeira pesquisa Marina (escolhida com um pé e meio atrás do partido inicialmente) iguala matematicamente o mineiro Aécio Neves, na segunda já iria para o segundo turno com Dilma, hoje Aécio e o PSDB já estão mais preocupados nos ministérios e demais cargos que irão possivelmente ocupar apoiando a futura presidente do PSB que sua própria campanha.

Reza a lenda que os últimos serão os primeiros. Quem viver verá!



Por Neto Muricy

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