quarta-feira, 18 de julho de 2012

Entrevista com Fagundes - A Notícia



Fagundes, 55 anos, casado, pai de dois filhos, técnico em mineração e empresário, natural de Nísia Floresta (RN), residente em Jacobina desde abril de 1983.
Maria da Conceição Lopes – Advogada: Fagundes, há quatro anos atrás você atacou de forma intensa a política e a forma de administração do ex-gestor, hoje seu líder político. A repercussão desfavorável em relação à sua "nova aliança" encontra-se ativa na população. Não seria isso uma forma de demonstração de que não há segurança no político Fagundes?

Fagundes -
Líder político? Comigo isso não existe. Somos aliados em busca de algo novo. É absolutamente normal que haja uma repercussão nesse sentido. Marchei com a situação até o dia da eleição em 2008. Antes mesmo de a prefeita assumir eu já era oposição. Não podia ser conivente com o que assisti de perto. Por fim, segurança no político FAGUNDES vocês não vão ter nunca. Entrarei como empresário, com uma visão administrativa, de crescimento, de prosperidade. Político aponta dedo. Fagundes corrige o erro. Político fala mal. Fagundes aconselha. Muito prazer, Fagundes.

Júnior Federal – Policial Federal: O que levou Dr. Rui Macedo, de última hora, reverter uma situação com Juliano Cruz, e colocá-lo como candidato a vice prefeito, já que um dos motivos do "racha", segundo comentários na cidade, foi a escolha do nome do vice?
Fagundes
O vice-prefeito de uma cidade exerce uma função de suma importância. Acredito que tenha que ser uma decisão pensada, e não de ultima hora. Várias pessoas foram sondadas para poder melhor exercer o cargo. Fui escolhido pelos representantes dos partidos da base da candidatura. Não votei, apenas fui votado.


Mateus Sousa – comunicólogo: Você não é conhecido da juventude, não tem carisma político. Qual a sua opinião para ter sido escolhido no lugar de Juliano para ser o candidato a vice-prefeito?
FagundesFui escolhido justamente por ser isso que você diz que não sou. Pai de dois jovens, sou amigo dos amigos dos meus filhos. Orgulho-me de ter o respeito e carinho dessa massa juvenil. Sou gritado na feira livre, sou o que sento na matriz, que jogo dama na missão e no mercado velho. Sou Fagundes. Apenas...

Mateus Carvalho – publicitário: É público e notório que o atual governador Jaques Wagner odeia o político Rui Macedo, isso atrapalha vocês e tira confiança do eleitor em votar na chapa pois sabem que se acontecer a vitória Jacobina pode ter um atraso devido a esse motivo. Você tem alguma ideia para conter esse problema?
FagundesAcho que nos ajuda. O desgaste do atual governador da Bahia está passando dos limites. Brincando com segmentos essenciais para um país que se considera em desenvolvimento. Por favor, ignorar a educação não dá.
Vanessa Tínel – Estudante Assistência Social: Rui vem de um desgaste de duas derrotas seguidas, vai enfrentar duas máquinas, uma da prefeitura e outra do governo do estado, isso não desanima?

Fagundes – Só uma coisa poderia me desanimar. Acordar na segunda feira pós-eleição e pensar que poderia ter feito algo para o pior não acontecer. É isso que estou fazendo. Atendendo a um pedido dos meus amigos, conhecidos e população em geral que não aguentam mais. A maior máquina deste país é um pedido de socorro!

Simão Pedro – estudante do Yolanda: Fagundes, todos sabemos que derrotar a situação, que está frente ao governo não é fácil. Porém, qual o plano de metas, será apresentado pelo grupo, para o bem estar e melhoria do povo jacobinense?

Fagundes – Respondo agora a pergunta de um amigo do meu filho. Tenham certeza que também é meu amigo. Teremos três intensos meses pra demonstrar nosso plano de metas. Repito: As grandes indústrias que se pode pensar pra Jacobina chama-se educação e saúde. Serão quatro anos nunca vistos nessa cidade.

Equipe A Notícia: Fique a vontade para fazer as suas considerações finais.
Fagundes
– Quando cheguei em Jacobina, em plena micareta, em abril de 1983 como estagiário da mineração, nunca que poderia imaginar responder essas perguntas. Dei cada passo, construí cada degrau pra um dia chegar a esse patamar de respeito e consideração mútua com a população jacobinense. É uma experiência diferente, ousada. Entro com o objetivo de acrescentar. Se for para diminuir, nunca me prestaria a esse papel. Rui Macedo terá um parceiro ao seu lado. Um grande abraço, Fagundes.
 

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