25 de março de 1922. Data histórica
que marcou a oficial instalação, pelo PCB (Partido Comunista Brasileiro), de
uma filosofia ou, como prefiro, ideologia que em sua essência pura ressalta o
poder do homem, não contra, mas a favor próximo. Faço-me de um dos históricos
ressaltos de Che Guevara, “Se não há
café para todos, não terá para ninguém”. Me desperto para as várias e
prazerosas discussões que participei e participo, sempre a introduzir, como
declara meus “oponentes”: utópicos conceitos, simples e talvez imaturos à
“grande” sociedade contemporânea e seu norte-americanizado regime.
Me pego pensando, com intensidade, em
minha vida, se me fosse concedida a honra de viver anos atrás. Meu real sonho!
Sempre tive a concepção de convergência aos levantes de tempos passados, naqueles
que o alimento humano era sua ideologia e suas atitudes como tal. As lutas, os
desafios, os ideais unilaterais e intensos, todos movidos por coragem e
perseverança. É, os tempos mudaram, e o que vale se restringe ao que se tem,
QUE POBRE! Entretanto, por mais que não nos agrade, somos parte integrante e,
por via da vulnerabilidade humana, participamos ativamente deste percurso.
Por mais que desperte, neste momento,
profunda vontade de me aprofundar em algumas inoportunas idéias, não é essa a
intensão. Sim, quero apenas cumprimentar minhas convicções e pontuar a
importância comunista nestes 90 anos de história em nosso país, sem
estendimento as suas “representações partidárias” atuais, que, por percalços da
história, se desvalorizaram e não condizem com o conceito original. Não convêm,
a mim, agora, ditar detalhes técnicos do processo histórico, tampouco, atitudes
de outrora, despertadoras de plurais interpretações, porém, são notórias,
principalmente pros correspondentes da história, as maquiagens e remendos do
capitalismo. Assim vivemos, nos comprando e nos vendendo!
A verdade é que em momentos
distorcidos, como os atuais, não seria inteligente nos abstermos a revoluções
que podem significar mudanças valorosas no processo econômico-social, como
disse um dia Marx: “As revoluções são a
locomotiva da história”. Se
pensarmos uma vez por semana em política e em nossas convicções, sejam elas
quais forem, nos pouparemos de um pífio futuro.
Comecemos pela nossa cidade,
indaguemos, aos postulantes, propostas reais e significantes, modelos e ideais
que escoltam. Será um bom inicio CAENENSES.
rafacaem@yahoo.com.br