quarta-feira, 28 de março de 2012

“Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética” (Che Guevara)


25 de março de 1922. Data histórica que marcou a oficial instalação, pelo PCB (Partido Comunista Brasileiro), de uma filosofia ou, como prefiro, ideologia que em sua essência pura ressalta o poder do homem, não contra, mas a favor próximo. Faço-me de um dos históricos ressaltos de Che Guevara, “Se não há café para todos, não terá para ninguém”. Me desperto para as várias e prazerosas discussões que participei e participo, sempre a introduzir, como declara meus “oponentes”: utópicos conceitos, simples e talvez imaturos à “grande” sociedade contemporânea e seu norte-americanizado regime.
Me pego pensando, com intensidade, em minha vida, se me fosse concedida a honra de viver anos atrás. Meu real sonho! Sempre tive a concepção de convergência aos levantes de tempos passados, naqueles que o alimento humano era sua ideologia e suas atitudes como tal. As lutas, os desafios, os ideais unilaterais e intensos, todos movidos por coragem e perseverança. É, os tempos mudaram, e o que vale se restringe ao que se tem, QUE POBRE! Entretanto, por mais que não nos agrade, somos parte integrante e, por via da vulnerabilidade humana, participamos ativamente deste percurso.
Por mais que desperte, neste momento, profunda vontade de me aprofundar em algumas inoportunas idéias, não é essa a intensão. Sim, quero apenas cumprimentar minhas convicções e pontuar a importância comunista nestes 90 anos de história em nosso país, sem estendimento as suas “representações partidárias” atuais, que, por percalços da história, se desvalorizaram e não condizem com o conceito original. Não convêm, a mim, agora, ditar detalhes técnicos do processo histórico, tampouco, atitudes de outrora, despertadoras de plurais interpretações, porém, são notórias, principalmente pros correspondentes da história, as maquiagens e remendos do capitalismo. Assim vivemos, nos comprando e nos vendendo!
A verdade é que em momentos distorcidos, como os atuais, não seria inteligente nos abstermos a revoluções que podem significar mudanças valorosas no processo econômico-social, como disse um dia Marx: “As revoluções são a locomotiva da história”.  Se pensarmos uma vez por semana em política e em nossas convicções, sejam elas quais forem, nos pouparemos de um pífio futuro.
Comecemos pela nossa cidade, indaguemos, aos postulantes, propostas reais e significantes, modelos e ideais que escoltam. Será um bom inicio CAENENSES.

PorRafael Muricy.
rafacaem@yahoo.com.br

5 comentários:

  1. Joel Roque de Andrade28 de março de 2012 às 21:08

    Parabens! Rafael.
    Acredito que podemos expor nossas opiniões, e com certeza seria louvavel se todos os candidatos apresentassem seus Projetos.

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    1. Caém precisa muito de colaborações Joel Roque, e você, com suas idéias, tem muito a agregar.

      Atenciosamente, Equipe.

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  2. Poxa, fico feliz demais lindo seus textos. Sinceramente, não conhecia esse seu lado. O bom de escrever é isso, a gente se apresenta pro mundo.
    Eu gostei da frase de Che Guevara. Acho que mesmo sem saber, sigo a linha dele. “Se não há café para todos, não terá para ninguém".

    Tem um erro na sigla ou era assim mesmo? No começo do texto "...PCB (Partido Socialista Brasileiro)"

    Grande abraço e meus parabéns pelo blog.

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    1. Obrigado Keu fagundes, esperamos sempre suas participações. Realmente estava escrito de forma errada, já foi corrigido.

      Atenciosamente, Equipe.

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  3. O ideal comunista, do ponto de vista partidário permitiu a Cuba, um retrocesso cultural e global, além de reprimir a democracia e possibilidade da expressão humana enquanto sujeito da sua própria história... Porém garantiu o direito a principios de sobrevivencia como saúde de qualidade e educação integral, além da prática esportiva destacadamente basttante expressiva na América Latina.
    Ce não seria feliz se estive vivo em Cuba....
    E provavelmente se decepcionaria com a juventude canennse que ainda vive os resquícios da preguiça e do acomodamento mental, presumindo que não carece de movimentações das classes sociais juvenis.

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