quarta-feira, 1 de julho de 2015

Nossa tradição

Foto: Flávio Cajado

Acompanhados de fotos, vídeos e figurinhas ilustrativas, admiro e curto uns quantos “linda Caém”, “orgulho de ser caenense” nas redes sociais. Fico emocionado com manifestações de amor, sempre fiquei, ainda mais com aquelas que convergem com as minhas. Pena que são sazonais.

Revirando o histórico de nossa terra, vendo suas oportunidades escassas, sua coronelização visceral que sempre palanqueia pessoas de todos os tipos, sua organização político-manipuladora na montagem de grupos e famílias que se autodenominam tradicionais (traduzindo: melhores que as outras) e suas injustiças provocadas pela boa fé dos caenenses “normais”, o que me resta é derrubar um pouco das idealizações e simplesmente derreter-me diante da força de um personagem – este me mostra principalmente nestes momentos, enxergo-lhe bem agora, os gestos de uma simples e grande ação.

Sou descrente, mas quando me refiro a Caém, coisa que não faço já faz um tempo, publicamente, sempre me esforço para minar todas as influências céticas que pairam sobre meus miolos - em Caém e sobre a pauta de Caém, tento crer e pedir a todos os deuses que se propõem existência!
E neste fim de semana então, fazendo coro aos irmãos caeneneses, como deveria de ser, também estou feliz e quase orgulhoso. Pularei ainda mais que agora, amparado pelo chão da grota ainda florida em harmonia, com música, abraços e bandeirolas. Como é bom compartilhar e desfrutar da nossa (essa sim) tradicional festa junina.

Para não me estender a prosa como de costume (prolixidade não combina com festa), concluo e resumo na insistência de agradecer e perdoar informalmente, no estilo que espero nunca abandonar-me: meus cumprimentos fraternos ao responsável por reacender, mais uma vez, o brilho dos olhos lindos de nossa terrinha; e meu perdão humano a quem um dia tentou e percebo que ainda tenta, involuntariamente, apagá-lo.

Olhando nos olhos da euforia, com olhar giraense, quase rezando digo, obrigado e viva a tu São Pedro!


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Quem publicou isso?



Estou cada vez mais ciente de que a mídia detém o maior poder na atual sociedade... Num país onde não se vê interesse em pesquisa e/ou desconfiança ao que é propagado pela grande mídia, e que maioria das pessoas prefere estar errada e com muitos ao invés de certa e sozinho, fica fácil se manipular cada vez mais escancaradamente as pessoas e imprimir um sentimento geral ao qual a maioria que teoricamente os “sentem” não sabem explicar nem o por que de sentirem.
Acho muito válido o fato dos cidadãos brasileiros estarem cada vez mais interessados em entender e reivindicar pelo que está ocorrendo e sempre ocorreu no cenário nacional, ao mesmo tempo em que me preocupo com as fontes, e a forma com que as notícias estão sendo interpretadas pelas pessoas.
Sendo bem sincero e com muito respeito, é preciso atentar aos novos “interessados” à politica nacional que a notícia vai além da manchete, e que os ditos “grandes analistas” que escrevem a favor de veículos de comunicação imparciais sabem que o texto não é analisado por completo, e ganham pontos em cima de vocês “pseudorrevolucionários” para atingirem objetivos pessoais. 
Sobre os cortes de gastos que ocorrem no país, é bom lembrar que são necessários e seriam feitos por qualquer eleito nesse ultimo pleito, apesar da presidente não ter admitido em campanha (lembrem-se que estamos falando de políticos).
Porém a partir do momento que a burguesia sustentada pelo esforço dos mais necessitados se sente atingida pelas medidas, e o candidato de apoio direto a tal classe não está no comando, abre-se uma brecha perfeita, esses se alimentem-se dessa mídia pretensiosa, e empurrem em cima justamente dos mais necessitados que “coincidentemente” são donos da maioria de votos, uma ideia “revolucionaria” a qual esses receptores/propagadores nem sabem justificar direito porque a defendem, para formar “revoltados” com a intenção de virar o jogo para “o país” (ops, em benefício próprio). E é realmente triste ver o quanto isso está dando certo. 

Não tenho intenção alguma em frear o interesse por política, e a tomada de posições a respeito dos rumos nacionais, mas filtrar informações, e mais importante, apurar e DESCONFIAR do que se propaga torna-se cada vez mais necessário. Aproveitemos que estamos mais ligados aos fatos para antes de propagarmos notícias perguntarmo-nos - Quem publicou isso??